🤑Oferta imperdível do dia 13/08/2023
E-book kindle
Sinopse (Amazon.com.br):
"A arte da estatística é o melhor livro de introdução à estatística que eu já li. Depois dele, duvido que o leitor vá olhar da mesma maneira os resultados de um exame médico, as taxas de desemprego ou os números de uma pesquisa eleitoral." — Jairo Nicolau, cientista político e professor titular da Escola de Ciências Sociais (FGV/CPDOC)
Em A arte da estatística, David Spiegelhalter utiliza a resolução de questões do mundo real como ponto de partida para introduzir conceitos estatísticos, dos simples aos mais complexos, sempre com notório didatismo. Usando evidência específica para cada caso individual, Spiegelhalter não só revela o grande potencial dos dados para entendermos melhor as informações com que lidamos diariamente, como também nos ensina a pensar estatisticamente e a interpretar com segurança as respostas que recebemos.
Com o apoio de gráficos, figuras e boxes que resumem cada capítulo, além de um glossário ao final, este livro é dirigido tanto a estudantes da área como a leitores em geral que queiram compreender as estatísticas com que se deparam todos os dias. Saber ler e analisar esse grande conjunto é hoje ferramenta essencial nas ciências, nos negócios, na política e nos assuntos mais corriqueiros do cotidiano.
Para gostar de estatística
Já li diversos livros de divulgação científica relacionado com a estatística. O grande desafio do autor é colocar de forma acessível, clara e sem perder qualidade um conteúdo para o leitor. E para compensar, ajudar o leitor a gostar de estatística. O livro trata alguns assuntos de forma didática e por isto é recomendado como leitura para àqueles que sofrem bloqueio com a estatística. O autor é um estatístico muito renomeado. Acho que os capítulos finais poderiam ser mais acessíveis.
Principal Avaliação Crítica na Amazon Brasil (⭐⭐⭐✰✰ opinião de
Enzo Lenine):
Útil, porém confuso
O livro de Spiegelhalter parte da proposta de introduzir a estatística para públicos leigos a partir de exemplos, em vez de pesadas formulações matemáticas. Casos extraídos do mundo real anunciam as seções dos capítulos, servindo de base para a discussão de conceitos essenciais que informam o uso da estatística e as teorias por trás dos modelos. A despeito dessa inovadora proposta didática, o livro peca em diversos aspectos.
Primeiramente, a sequência de capítulos não é exatamente orgânica, mesclando debates elementares com discussões mais sofisticadas (o capítulo sobre algoritmos, por exemplo, poderia ser um dos últimos, depois que conceitos fundamentais tivessem sido apresentados). Na verdade, nos próprios capítulos essa oscilação entre simples e complexo, básico e avançado também ocorre, por vezes prejudicando o entendimento do texto – especialmente para públicos leigos.
Em segundo lugar, a opção por focar-se nos problemas e menos na formalização matemática (não são utilizadas fórmulas para discutir os exemplos) acaba por prender o leitor ao contexto específico do exemplo, sem lhe permitir extrapolar para outros casos ou mesmo avaliar com mais vagar as implicações de cada caso discutido. Finalmente, um comentário de ordem mais pessoal: comprei o livro com o objetivo de usá-lo em sala de aula para introduzir a estatística a estudantes de cursos de ciências humanas e sociais, principalmente por se tratar de uma obra que foca no uso prático mais do que na formalização profunda e dissociada de problemas reais que afligem a sociologia, a ciência política e as relações internacionais. Creio que algumas partes podem ser úteis, vez que tratam de casos reais e práticos, mas eu recomendaria cautela para quem adquirir a obra com objetivo semelhante: alguns exemplos requerem uma formalização matemática mínima para se fazerem mais claros, principalmente diante da possibilidade de uso de modelos estatísticos em pesquisa social.
"A arte da estatística é o melhor livro de introdução à estatística que eu já li. Depois dele, duvido que o leitor vá olhar da mesma maneira os resultados de um exame médico, as taxas de desemprego ou os números de uma pesquisa eleitoral." — Jairo Nicolau, cientista político e professor titular da Escola de Ciências Sociais (FGV/CPDOC)
Em A arte da estatística, David Spiegelhalter utiliza a resolução de questões do mundo real como ponto de partida para introduzir conceitos estatísticos, dos simples aos mais complexos, sempre com notório didatismo. Usando evidência específica para cada caso individual, Spiegelhalter não só revela o grande potencial dos dados para entendermos melhor as informações com que lidamos diariamente, como também nos ensina a pensar estatisticamente e a interpretar com segurança as respostas que recebemos.
Com o apoio de gráficos, figuras e boxes que resumem cada capítulo, além de um glossário ao final, este livro é dirigido tanto a estudantes da área como a leitores em geral que queiram compreender as estatísticas com que se deparam todos os dias. Saber ler e analisar esse grande conjunto é hoje ferramenta essencial nas ciências, nos negócios, na política e nos assuntos mais corriqueiros do cotidiano.
Para gostar de estatística
Já li diversos livros de divulgação científica relacionado com a estatística. O grande desafio do autor é colocar de forma acessível, clara e sem perder qualidade um conteúdo para o leitor. E para compensar, ajudar o leitor a gostar de estatística. O livro trata alguns assuntos de forma didática e por isto é recomendado como leitura para àqueles que sofrem bloqueio com a estatística. O autor é um estatístico muito renomeado. Acho que os capítulos finais poderiam ser mais acessíveis.
Útil, porém confuso
O livro de Spiegelhalter parte da proposta de introduzir a estatística para públicos leigos a partir de exemplos, em vez de pesadas formulações matemáticas. Casos extraídos do mundo real anunciam as seções dos capítulos, servindo de base para a discussão de conceitos essenciais que informam o uso da estatística e as teorias por trás dos modelos. A despeito dessa inovadora proposta didática, o livro peca em diversos aspectos.
Primeiramente, a sequência de capítulos não é exatamente orgânica, mesclando debates elementares com discussões mais sofisticadas (o capítulo sobre algoritmos, por exemplo, poderia ser um dos últimos, depois que conceitos fundamentais tivessem sido apresentados). Na verdade, nos próprios capítulos essa oscilação entre simples e complexo, básico e avançado também ocorre, por vezes prejudicando o entendimento do texto – especialmente para públicos leigos.
Em segundo lugar, a opção por focar-se nos problemas e menos na formalização matemática (não são utilizadas fórmulas para discutir os exemplos) acaba por prender o leitor ao contexto específico do exemplo, sem lhe permitir extrapolar para outros casos ou mesmo avaliar com mais vagar as implicações de cada caso discutido. Finalmente, um comentário de ordem mais pessoal: comprei o livro com o objetivo de usá-lo em sala de aula para introduzir a estatística a estudantes de cursos de ciências humanas e sociais, principalmente por se tratar de uma obra que foca no uso prático mais do que na formalização profunda e dissociada de problemas reais que afligem a sociologia, a ciência política e as relações internacionais. Creio que algumas partes podem ser úteis, vez que tratam de casos reais e práticos, mas eu recomendaria cautela para quem adquirir a obra com objetivo semelhante: alguns exemplos requerem uma formalização matemática mínima para se fazerem mais claros, principalmente diante da possibilidade de uso de modelos estatísticos em pesquisa social.