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E-book kindle
Sinopse:
"Um mergulho fascinante na fragilidade humana, nas armadilhas da obsessão e no enigma impenetrável e sensual que o outro representa." — The New York Times
Em Sul da fronteira, oeste do sol — uma das obras mais aclamadas de Haruki Murakami —, o autor constrói uma história singela, mas potente, para falar do poder que as memórias e o desejo exercem sobre nós.
Nascido em 1951 em um subúrbio de Tóquio, Hajime chegou à meia-idade tendo conquistado tudo que queria. Os anos do pós-guerra trouxeram-lhe um bom casamento, duas filhas e uma carreira invejável como proprietário de dois clubes de jazz. No entanto, ele não consegue se desvencilhar da sensação incômoda de que nada daquilo traz felicidade para sua vida. Somada a isso, uma memória de infância de uma garota inteligente e solitária cresce em seu coração.
Quando essa colega do passado, Shimamoto, aparece em uma noite chuvosa, Hajime não consegue mais permanecer no cotidiano com o qual se acostumou. Shimamoto tem uma beleza de tirar o fôlego, mas guarda um segredo do qual não consegue escapar.
Em Sul da fronteira, oeste do sol, Murakami constrói uma narrativa de lirismo requintado sobre a simplicidade da vida de um homem, permeada por sucessos e decepções.
S2
Esse foi um livro muito especial pra mim, por toda a experiencia que eu tive com ele, desde a forma como eu comprei até o final da leitura. Graças a ele, o Murakami se tornou meu autor favorito, logo após terminar já fui comprando "Kafka a beira mar", "Norwegian wood" e "Caçando carneiros".
A história se passa em Tóquio, e o personagem principal é o Hajime, e curiosamente o nome dele significa começo/início e faz bem jus a pessoa, uma vez que durante o livro nos é mostrado a vida dele e sua evolução enquanto homem.
Tudo começa no fundamental onde ele conhece Shimamoto, uma menina muito bonita e também manca de uma das pernas, eles começam a se encontrar na casa dela e começam a ouvir os discos de jazz do pai de Shimamoto, a música é um fator muito importante no livro, a maioria das coisas se passam em volta disso, o próprio Haruki tem uma relação muito intima com a música, principalmente com jazz, e enquanto você está lendo esse livro é como se você sentisse toda aquela boa vibração, você consegue sentir a música, é como se Frank Sinatra estivesse cantando direto do seu coração.
Durante o ensino médio Hajime se muda, abandonando todos os sentimentos por Shimamoto na antiga cidade, pelo menos é isso que ele pensa, ele nunca deixou de pensar nela, a todo momento se perguntava onde ela estava, oque estava fazendo, quem lhe servia de companhia e esse tipo de coisa...
Ele consegue passar em uma faculdade em Tóquio e arranja um trabalho editando livros infantis, ele se casa, se torna pai, larga o emprego na editora e abre seu próprio bar de jazz e tudo corre do jeito que ele está acostumado, até que Shimamoto reaparece no bar depois de anos sem contato entre os dois, o livro trabalha bastante o relacionamento entre Hajime e Shimamoto, de uma forma tão natural que faz você se sentir mal por não odiar o Hajime que trai a sua mulher.
O Murakami tem essa pegada mais subjetiva nas suas obras, então muita gente especula que a Shimamoto nunca voltou, que era tudo coisa da cabeça do Hajime, uns acham que ele enxerga gente morta, eu prefiro levar em consideração as coisas que o artista nos mostra, e deixar minha imaginação correr nos aspectos que ele permite, com certeza Shimamoto era real, e com certeza Hajime jogaria tudo fora pra viver ao lado dela.
Um dos trechos mais impactantes pra mim foi quando ela (Shimamoto) explicou a Hajime que nós somos como um balde cheio de cimento, conforme o tempo vai passando esse cimento vai endurecendo e vai ficar no formato que você o deixou, com as experiencias que ele viveu, o ponto é, todo o vazio que ele sente não vai desaparecer nem mesmo se ele largar a mulher e começar a viver com Shimamoto, por que o vazio faz parte dele, o vazio estava no cimento e endureceu enraizado nele.
Menos ⭐s no review na Amazon Brasil (⭐⭐⭐⭐⭐opinião de
M. Gab):
O que você faria se reencontrasse o grande amor do passado? Largaria tudo?
Meu primeiro livro desse autor. Eu cheguei nele através de trecho publicado por uma pessoa que eu seguia no insta. Apesar de ler aqui que esse não é o melhor livro do autor, eu resolvi comprar porque foi assim que descobri a existência do H.Murakami.
O que eu achei? Um livro de fácil leitura me fez questionar o casamento e ter uma perspectiva diferente em relação a isso. O personagem está em um conflito angustiante é de sentir pena, “como ele vai resolver isso?” , “ Será que ele vai mesmo largar tudo?” .Sua família que ama ou um passado que ele nunca esqueceu?.
Sobre esse não ser o melhor livro do autor segundo muitas pessoas... agora eu entendo pq dizem isso, o final me pareceu ser escrito às pressas, parece que algo se perdeu. Vou ler outros livros do H.Murakami pq sinto que ele tem muito a dizer. Gostei bastante da escrita. Como um livro me introduziu à literatura oriental eu curti.
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"Um mergulho fascinante na fragilidade humana, nas armadilhas da obsessão e no enigma impenetrável e sensual que o outro representa." — The New York Times
Em Sul da fronteira, oeste do sol — uma das obras mais aclamadas de Haruki Murakami —, o autor constrói uma história singela, mas potente, para falar do poder que as memórias e o desejo exercem sobre nós.
Nascido em 1951 em um subúrbio de Tóquio, Hajime chegou à meia-idade tendo conquistado tudo que queria. Os anos do pós-guerra trouxeram-lhe um bom casamento, duas filhas e uma carreira invejável como proprietário de dois clubes de jazz. No entanto, ele não consegue se desvencilhar da sensação incômoda de que nada daquilo traz felicidade para sua vida. Somada a isso, uma memória de infância de uma garota inteligente e solitária cresce em seu coração.
Quando essa colega do passado, Shimamoto, aparece em uma noite chuvosa, Hajime não consegue mais permanecer no cotidiano com o qual se acostumou. Shimamoto tem uma beleza de tirar o fôlego, mas guarda um segredo do qual não consegue escapar.
Em Sul da fronteira, oeste do sol, Murakami constrói uma narrativa de lirismo requintado sobre a simplicidade da vida de um homem, permeada por sucessos e decepções.
S2
Esse foi um livro muito especial pra mim, por toda a experiencia que eu tive com ele, desde a forma como eu comprei até o final da leitura. Graças a ele, o Murakami se tornou meu autor favorito, logo após terminar já fui comprando "Kafka a beira mar", "Norwegian wood" e "Caçando carneiros".
A história se passa em Tóquio, e o personagem principal é o Hajime, e curiosamente o nome dele significa começo/início e faz bem jus a pessoa, uma vez que durante o livro nos é mostrado a vida dele e sua evolução enquanto homem.
Tudo começa no fundamental onde ele conhece Shimamoto, uma menina muito bonita e também manca de uma das pernas, eles começam a se encontrar na casa dela e começam a ouvir os discos de jazz do pai de Shimamoto, a música é um fator muito importante no livro, a maioria das coisas se passam em volta disso, o próprio Haruki tem uma relação muito intima com a música, principalmente com jazz, e enquanto você está lendo esse livro é como se você sentisse toda aquela boa vibração, você consegue sentir a música, é como se Frank Sinatra estivesse cantando direto do seu coração.
Durante o ensino médio Hajime se muda, abandonando todos os sentimentos por Shimamoto na antiga cidade, pelo menos é isso que ele pensa, ele nunca deixou de pensar nela, a todo momento se perguntava onde ela estava, oque estava fazendo, quem lhe servia de companhia e esse tipo de coisa...
Ele consegue passar em uma faculdade em Tóquio e arranja um trabalho editando livros infantis, ele se casa, se torna pai, larga o emprego na editora e abre seu próprio bar de jazz e tudo corre do jeito que ele está acostumado, até que Shimamoto reaparece no bar depois de anos sem contato entre os dois, o livro trabalha bastante o relacionamento entre Hajime e Shimamoto, de uma forma tão natural que faz você se sentir mal por não odiar o Hajime que trai a sua mulher.
O Murakami tem essa pegada mais subjetiva nas suas obras, então muita gente especula que a Shimamoto nunca voltou, que era tudo coisa da cabeça do Hajime, uns acham que ele enxerga gente morta, eu prefiro levar em consideração as coisas que o artista nos mostra, e deixar minha imaginação correr nos aspectos que ele permite, com certeza Shimamoto era real, e com certeza Hajime jogaria tudo fora pra viver ao lado dela.
Um dos trechos mais impactantes pra mim foi quando ela (Shimamoto) explicou a Hajime que nós somos como um balde cheio de cimento, conforme o tempo vai passando esse cimento vai endurecendo e vai ficar no formato que você o deixou, com as experiencias que ele viveu, o ponto é, todo o vazio que ele sente não vai desaparecer nem mesmo se ele largar a mulher e começar a viver com Shimamoto, por que o vazio faz parte dele, o vazio estava no cimento e endureceu enraizado nele.
O que você faria se reencontrasse o grande amor do passado? Largaria tudo?
Meu primeiro livro desse autor. Eu cheguei nele através de trecho publicado por uma pessoa que eu seguia no insta. Apesar de ler aqui que esse não é o melhor livro do autor, eu resolvi comprar porque foi assim que descobri a existência do H.Murakami.
O que eu achei? Um livro de fácil leitura me fez questionar o casamento e ter uma perspectiva diferente em relação a isso. O personagem está em um conflito angustiante é de sentir pena, “como ele vai resolver isso?” , “ Será que ele vai mesmo largar tudo?” .Sua família que ama ou um passado que ele nunca esqueceu?.
Sobre esse não ser o melhor livro do autor segundo muitas pessoas... agora eu entendo pq dizem isso, o final me pareceu ser escrito às pressas, parece que algo se perdeu. Vou ler outros livros do H.Murakami pq sinto que ele tem muito a dizer. Gostei bastante da escrita. Como um livro me introduziu à literatura oriental eu curti.
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