🤑Oferta imperdível do dia 04/04/2023
📣Um país terrível: Um romance sobre a Rússia
(Keith Gessen)
E-book kindle
Sinopse:
Andrei mora em Nova York desde criança, até que seu irmão o convoca a voltar a Moscou para cuidar da avó que está à beira da demência. Ele volta. O ano é 2008 e as perspectivas não são boas: a situação financeira é crítica e a namorada o deixou. Um país terrível reflete com sensibilidade sobre a história da Rússia contemporânea, um país em guerra constante com seus vizinhos e que desafia a compreensão do Ocidente.
Mais ⭐'s no review na Amazon Brasil (⭐⭐⭐⭐⭐ opinião de Adriana Perini):
Torci pelos personagens
É um livro interessante, diferente, que se passa em lugares diferentes, personagens que fogem do padrão. Gostei bastante. Faz parte do projeto Rússia todo mês, da Raquel Toledo @ratoledo
Do estilo que gosto, vai contando o dia a dia!
Tem questões filosóficas, políticas, sociais e também as questões do idoso.
Foge do óbvio, foge do clichê.
Algumas passagens com a avó, chegam a ser cômicas!
O livro tem várias camadas, mas eu acreditei em tudo que o personagem me contou, ele me convenceu! Eu me pegava fazendo as contas em rublos e em dólar junto com o personagem!
Várias referências de livros e questões acadêmicas.
Após quase um ano, ele passa a se sentir um emigrado.
"Era uma cidade grande, feia e perigosa, mas também o berço da civilização russa.
Personagens: Andrei, Dima, Baba Seva avó, Emma Abramovna, Iulia
Local: Moscou - 2008/2009 @driperini
Menos ⭐'s no review na Amazon Brasil (⭐⭐⭐⭐✰ opinião de
Luiz Pereira Júnior):
Pode ser terrível, mas é nosso...
Sempre tive a impressão de que cada um de nós tem um país de sonho, um país idealizado, que gostaríamos de conhecer ou de nele viver por algum tempo. E, para mim, esse país é a Irlanda. A melancolia da música celta (até as canções alegres têm disfarçados uns laivos de tristeza), o frio e o vento noturno, as paisagens sempre verdes, os lagos perdidos em meio às brumas, isso tudo faria parte de meu sonho acordado (os beberrões eternos e a xenofobia são o outro lado da moeda, o pesadelo que me afasta cada vez mais desse país). E às vezes esse sentimento é tão forte que tenho a impressão de ter nascido e vivido na Ilha Esmeralda em outra reencarnação...
E o que isso tem a ver com o livro “Um país terrível”, de Keith Gessen? Justamente o fato de meu segundo país do sonho ser a Rússia. Mas, dessa vez, apenas com relação à monstruosamente sem palavras literatura russa. No entanto, não idealizo esse país. E é justamente isso que encontrei no livro de Keith Gessen.
“Um país terrível” é um relato (ficcional talvez, mas ficamos com a impressão de que o narrador é o próprio autor – um dos melhores sinais de um grande romancista) do tempo em que o protagonista saiu de sua vida fracassada e sem rumo definido nos Estados Unidos para cuidar de sua avó na Grande Mãe Rússia.
Sim, você encontrará os chavões típicos do que imaginamos ser russo: a corrupção em muitos (se não em todos) os setores da sociedade, os crimes às vistas de todos (e os ocultos), o terror e as privações impostos pelos regimes autoritários (sejam quais eles forem), o abandono e o desprezo pelos à margem da sociedade, a imensa desigualdade social e suas diferentes formas de exclusão, o frio apavorante e literalmente mortal, as discussões políticas e os protestos (des)organizados, a crítica ao dirigente político mais famoso da atualidade, o amor pela culinária e pelas tradições...
Mas, talvez o mais comovente e não tão surpreendente assim, é o amor que o protagonista (e, na verdade, todos os personagens) demonstra pelo país que a avó diz ser terrível, mas que ela mesma também ama.
“Um país terrível” poderia ter sido escrito por qualquer um de nós.
Sim, por mais que desprezemos nosso país terrível (seja ele qual for), a ele voltaremos nossos olhos durante nossos dias finais... Pode ser terrível, mas é nosso...
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Andrei mora em Nova York desde criança, até que seu irmão o convoca a voltar a Moscou para cuidar da avó que está à beira da demência. Ele volta. O ano é 2008 e as perspectivas não são boas: a situação financeira é crítica e a namorada o deixou. Um país terrível reflete com sensibilidade sobre a história da Rússia contemporânea, um país em guerra constante com seus vizinhos e que desafia a compreensão do Ocidente.
Mais ⭐'s no review na Amazon Brasil (⭐⭐⭐⭐⭐ opinião de Adriana Perini):
Torci pelos personagens
É um livro interessante, diferente, que se passa em lugares diferentes, personagens que fogem do padrão. Gostei bastante. Faz parte do projeto Rússia todo mês, da Raquel Toledo @ratoledo
Do estilo que gosto, vai contando o dia a dia!
Tem questões filosóficas, políticas, sociais e também as questões do idoso.
Foge do óbvio, foge do clichê.
Algumas passagens com a avó, chegam a ser cômicas!
O livro tem várias camadas, mas eu acreditei em tudo que o personagem me contou, ele me convenceu! Eu me pegava fazendo as contas em rublos e em dólar junto com o personagem!
Várias referências de livros e questões acadêmicas.
Após quase um ano, ele passa a se sentir um emigrado.
"Era uma cidade grande, feia e perigosa, mas também o berço da civilização russa.
Personagens: Andrei, Dima, Baba Seva avó, Emma Abramovna, Iulia
Local: Moscou - 2008/2009 @driperini
Menos ⭐'s no review na Amazon Brasil (⭐⭐⭐⭐✰ opinião de
Luiz Pereira Júnior):
Pode ser terrível, mas é nosso...
Sempre tive a impressão de que cada um de nós tem um país de sonho, um país idealizado, que gostaríamos de conhecer ou de nele viver por algum tempo. E, para mim, esse país é a Irlanda. A melancolia da música celta (até as canções alegres têm disfarçados uns laivos de tristeza), o frio e o vento noturno, as paisagens sempre verdes, os lagos perdidos em meio às brumas, isso tudo faria parte de meu sonho acordado (os beberrões eternos e a xenofobia são o outro lado da moeda, o pesadelo que me afasta cada vez mais desse país). E às vezes esse sentimento é tão forte que tenho a impressão de ter nascido e vivido na Ilha Esmeralda em outra reencarnação...
E o que isso tem a ver com o livro “Um país terrível”, de Keith Gessen? Justamente o fato de meu segundo país do sonho ser a Rússia. Mas, dessa vez, apenas com relação à monstruosamente sem palavras literatura russa. No entanto, não idealizo esse país. E é justamente isso que encontrei no livro de Keith Gessen.
“Um país terrível” é um relato (ficcional talvez, mas ficamos com a impressão de que o narrador é o próprio autor – um dos melhores sinais de um grande romancista) do tempo em que o protagonista saiu de sua vida fracassada e sem rumo definido nos Estados Unidos para cuidar de sua avó na Grande Mãe Rússia.
Sim, você encontrará os chavões típicos do que imaginamos ser russo: a corrupção em muitos (se não em todos) os setores da sociedade, os crimes às vistas de todos (e os ocultos), o terror e as privações impostos pelos regimes autoritários (sejam quais eles forem), o abandono e o desprezo pelos à margem da sociedade, a imensa desigualdade social e suas diferentes formas de exclusão, o frio apavorante e literalmente mortal, as discussões políticas e os protestos (des)organizados, a crítica ao dirigente político mais famoso da atualidade, o amor pela culinária e pelas tradições...
Mas, talvez o mais comovente e não tão surpreendente assim, é o amor que o protagonista (e, na verdade, todos os personagens) demonstra pelo país que a avó diz ser terrível, mas que ela mesma também ama.
“Um país terrível” poderia ter sido escrito por qualquer um de nós.
Sim, por mais que desprezemos nosso país terrível (seja ele qual for), a ele voltaremos nossos olhos durante nossos dias finais... Pode ser terrível, mas é nosso...
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