📣Arriscando a própria pele

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Sinopse:

Best-seller do New York Times. Do mesmo autor de A lógica do cisne negro, uma obra corajosa, que desafia muitas das nossas crenças sobre risco, recompensa, política, religião e finanças.

"Nunca confie em alguém que não arrisca a própria pele", diz Taleb. Por que não devemos escutar pessoas que só falam em vez de agir? Por que empresas entram em falência? Por que existem mais escravos hoje do que nos tempos romanos? Por que impor a democracia em outros países nunca funciona? A resposta: muitas das pessoas que estão no comando do mundo não arriscam a própria pele.

Neste livro provocativo, Nassim Nicholas Taleb mostra que colocar a pele em jogo se aplica a todos os aspectos da vida. Tem a ver com ter algo a perder e correr riscos. Em seu estilo belicoso e inimitável, Taleb cria uma estrutura surpreendente para entendermos esta ideia. Assim como A lógica do cisne negro na crise financeira de 2007, Arriscando a própria pele chega, em 2018, no momento exato para nos desafiar e nos fazer repensar tudo aquilo que imaginávamos saber. 



Melhor review na Amazon Brasil (⭐⭐⭐⭐⭐ opinião de Leandro Tognolli): 
Fantástico – O risco como elemento do processo decisório – Uma ousada abordagem da filosofia moral. Esse é daqueles livros que vão mudar a maneira do leitor enxergar o mundo e as ações dos outros. Para os apreciadores em “colher citações” ou realizar fichamentos fica o alerta de que muita coisa pode ser extraída deste livro. Antes de mais nada é preciso dizer que o livro guarda conexão direta com a temática dos famosos “A lógica do Cisne Negro” e “Antifrágil” – obras que compõem um mesmo projeto – , mas que não há nenhum prejuízo ao leitor em ter o primeiro contato com Taleb pela leitura deste livro. Inclusive servirá como incentivo para ler os outros. A leitura é muito aprazível e elucidativa. Mesmo ganhando maior complexidade a cada página lida, o livro se torna cada vez mais interessante. O estilo do autor é persistente, ainda que esta obra tenha deixado um pouco de lado as análises estatísticas/probabilidade e se direcionado fortemente para a filosofia moral. A temática desse livro é fundamentalmente o risco enquanto algo inerente ao processo decisório e precioso para o reconhecimento da assimetria das relações. Os escritos do Autor permitem o desenvolvimento de ferramentas para a leitura de comportamentos e informações. A recomendação de que jamais se deve seguir um conselheiro que não teria coragem de assumir os riscos daquilo que propõe é reiterado no livro ao analisar comportamentos, história, governos, intelectuais e o seu cientificismo inútil (covarde), fatos da vida e etc. No campo das informações, a assimetria distorce elementos do processo decisório e isso acaba gerando o colapso do sistema. Pessoalmente, entendo a obra como um estudo ousado no campo da filosofia moral, pois as ponderações do autor desenvolvem um verdadeiro manual que atribui um significado prático às virtudes clássicas. Em outras palavras, somente aquele que é verdadeiramente sábio, justo, corajoso e etc., está apto a encarar os riscos decorrentes de seus atos e compreender as complexidades envolvidas nas situações e relações que a convivência impõe e a conveniência conflita. Dessa vivência do risco, inclusive, seria originado o verdadeiro conhecimento. O leitor terá uma experiência única ao concluir a obra: sentir a capacidade de questionar o mundo sem tirar os pés do chão!
Pior review na Amazon Brasil (⭐⭐⭐✰✰ opinião de Barbara Maidel) :
Às vezes muito bom, às vezes muito ruim. Parte do "charme" de muitos escritores que vendem bem falando de atualidades e métodos para o cotidiano está no tom provocador. O problema é quando erram a mão. Nassim Taleb é algo aproveitável quando não está sendo uma mistura de Luiz Felipe Pondé e Ronaldo Ésper. Defende coisas justíssimas como a primazia da ação sobre a tagarelice, a ousadia como característica dos fortes (que correm riscos) e a legalidade devendo convergir para o ético e não o contrário. Também expõe fatos interessantes e incômodos, como: são as minorias intolerantes que geralmente definem as regras do jogo e revolucionam o mundo (a maioria está passiva fazendo só o que mandam, vivendo num mesmo ritmo, "não querendo correr riscos" por ideias que possa ter); muita coisa que se matraqueia nas academias é bobagem; é absurdo que permitamos a perpetuação de pessoas que correm riscos com consequência somente para os outros (muitos políticos e banqueiros fazem isso); "defender a verdade quando ela é impopular é uma virtude muito maior", etc. Nessas sinceridades e atrevimentos o livro é louvável e parece colocar o dedo em feridas que muitos se recusam até mesmo a apontar que existem. 
A parte ruim (algumas vezes muito ruim) fica para a soberba do autor, da qual ele se orgulha. É fácil fazer críticas contundentes a tantas áreas, classes profissionais e pessoas que não se compreende bem. E daí as frases feitas de impacto de Taleb, como "um intelectual de verdade não se parece com um intelectual", soam apenas como... frases feitas de impacto vazias e falaciosas. Há inúmeros excelentes intelectuais que parecem, sim, com intelectuais, e há farsantes vestidos de dândis indo para a Europa fazer status em vez de buscar conhecimento. Ora, merecem ir todos para o mesmo balaio? A mesma lógica estapafúrdia é usada por ele para dizer que entre um cirurgião que parece um cirurgião e um cirurgião que parece um açougueiro, ele provavelmente vai preferir o que parece um açougueiro. Coisas de impacto bem no nível "guri da 5ª série com opiniões chocantes que vão contra a corrente". 
A mesma coisa com a crítica a "historiadores": Taleb critica quem escreve sobre coisas bombásticas da história -- como falar de episódios duros dentro das duras guerras -- como se esses profissionais estivessem negando períodos de paz, bonança e alegria doméstica mesmo em períodos de conflitos. Hã? Primeiro que muitas pessoas que escrevem a história das guerras (e de outros acontecimentos impressionantes) são da área do Jornalismo, não da História.  Segundo: há inúmeros tipos de narrativas históricas para diversos gostos. Que bom que Taleb gosta da coleção "História da vida privada", que é mesmo ótima, mas há leitores que procuram conhecer as dores da guerra e por isso querem historiadores que escrevam sobre isso em vez de falar sobre indumentária, história dos quartos, um costume em particular de uma comunidade. Para nos chocar, Taleb vai fazendo suas categorizações muitas vezes forçadas e até amalucadas. Depois, para compensar e tentar mostrar que entende do assunto (e por isso se pensa capaz de opinar contundentemente), ele fala nomes de gente que considera "realmente boa" nas áreas que critica. É uma defensiva que se detecta facilmente, e parece ser só um recurso para tentar desarmar quem já ia dizer "você não sabe porque não conhece, não entende". Apressado, presunçoso e lamentável. 
Outro ponto negativo é a inserção frenética (o estilo de escrita dele também é frenético) de inúmeros assuntos diversos mal trabalhados. Taleb quer nos mostrar que conhece muitas áreas do conhecimento? Quer provar que suas teorias se aplicam a tudo? Então num parágrafo há uma crítica rasamente formulada a Richard Dawkins, depois há ad hominem puro contra Pinker (eu não me importo com ad hominem, desde que argumentos venham junto; mais tarde alguns argumentos contra Pinker, que Taleb realmente detesta, vêm à baila -- só para constar), logo o autor está de volta aos banqueiros, ao mundo dos traders, ao levantamento de peso, a mais uma frase de impacto, a uma generalização adolescente, a uma crítica aos psicólogos e cientistas sociais, a comparações culinárias, a outro menosprezo a economistas. Uau, é de se ficar sem fôlego com tanta agitação e vaidade. Gostaria de mais ponderação e profundidade. Mas Taleb está mais preocupado em ensimesmar-se, escandalizar e ganhar o leitor pelo charme dos que "dizem o que pensam". Quer ser um guru que indica os caminhos e sabe de todas as coisas, e representar o que Mises como ídolo representa para jovens ávidos por simplismo alucinado. 
Repito: é um livro às vezes muito bom, às vezes muito ruim. Alguns valores são preciosos, há críticas merecidas a dissimulados e pitocos. Mas na onda de ser "O Cara" Taleb erra a mão, opina sem propriedade sobre assuntos que parece entender só na superfície, cria inimigos de maneira exagerada. Não recomendo para quem já tem uma tendência ao fanatismo e à adoração de figuras imponentes (só porque são imponentes e parecem inquebráveis), mas recomendo para quem sabe colocar cada capítulo de um livro na balança e consegue discernir o joio do trigo.

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