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📣Sociedade paliativa: A dor hoje (Byung-Chul Han) 


Sinopse:

A sociedade paliativa é uma sociedade do curtir. Ela degenera em uma mania de curtição. O like é o signo, o analgésico do presente. Ele domina não apenas as mídias sociais, mas todas as esferas da cultura. Nada deve provocar dor. Não apenas a arte, mas também a própria vida tem de ser instagramável; ou seja, livre de ângulos e cantos, de conflitos e contradições que poderiam provocar dor. Esquece-se que a dor purifica. Falta, à cultura da curtição, a possibilidade da catarse. (Trecho da obra)



Melhor review na Amazon Brasil (⭐⭐⭐⭐⭐ opinião de Paulo Peres): 
 A dor é que atrapalha a curtição e o desempenho.
Um livro feito durante a pandemia que toca na dor, mas não da dor da tristeza, mas da dor camuflada que estamos vivendo por causa de mudanças sociais e tecnológicas. A constante busca da sublimação da dor, do paliativo em cima do paliativo que acaba afastando a gente de dar lugar a dor e aprender com ela. A sociedade a exclui e a coloca num local de fracasso. 
"Vivemos em uma sociedade da positividade, que busca se desonerar de toda forma de negatividade. A dor é a negatividade pura e simplesmente. Pensamentos negativos devem ser evitados. Eles devem ser substituídos imediatamente por pensamento positivos. A ideologia neoliberal da resiliência transforma experiências traumáticas em catalisadores para o aumento do desempenho...um sujeito de desempenho permanentemente feliz, o mais insensível à dor possível. 
A sociedade paliativa coincide com a sociedade do desempenho. A dor é algo que deve ser ocultado, ou ser eliminado por meio da otimização. Ela não é compatível com o desempenho."
Pior review na Amazon Brasil (⭐⭐⭐opinião de Leandro Tognolli) :
Interessante, para os leitores acostumados – Para os demais, um tanto hiperbólico e pessimista 
Byung-Chul Han é daqueles autores com uma capacidade de reflexão e profundidade indiscutível. Um vasto repertório sempre bem apresentado em suas obras. No entanto, por vezes o autor se perde um pouco em referências e divagações.
Esta obra tem por objetivo abordar sobre a “dor” na atualidade. Fonte de sentido, fundamento e inspiração em eras passadas, o autor trata por toda obra do esforço da sociedade paliativa em evitar a dor e retirar qualquer possibilidade de atribuição de algum significado para essa experiência.
No primeiro capítulo sobre a "algofobia" o autor apresenta a tese sobre a supressão do significado da dor da experiência contemporânea. Mais precisamente, a dor deixa de ser uma etapa do aprendizado para se converter em algo a se evitar a todo custo.
A influência na política - pela aceitação do establishment e fim da revolução -, na moral - obsessão pelas curtidas -, na supressão da arte para a produção de mercadorias de amplo acesso e limitado abalo emocional.
Há clara margem para compreender que o autor foi um tanto ideológico nas colocações - dada a expressa crítica ao "neoliberalismo" -, quanto aristocrático, na medida da crítica à adesão da arte ao comércio.
Mesmo assim, o capítulo apresenta coerência com outros textos do autor - a referência à "sociedade do desempenho" é feita no texto, por exemplo, e certamente suscitará um ótimo debate.
O capítulo seguinte "coação à felicidade" complementa o capítulo anterior ao tratar a busca da felicidade individual da era neoliberal como um projeto que repele a dor e impede a união das pessoas. Novamente, seria a dor um sinal do fracasso e algo que não teria espaço para se alternar com a própria felicidade.
Este capítulo 2 remeterá o leitor à recente crítica de Michael J. Sandel sobre a meritocracia como fundamento da sociedade atual.
O hiperbólico capítulo 3 trata sobre a "histeria da sobrevivência" nos tempos de pandemia. Penso que será interessante para aqueles que buscam um incentivo a pensar sobre o "viver" nos dias atuais.
Pessoalmente, vi um capítulo com alguns exageros e uma certa estética que permite reconhecer beleza e significado no texto. Parece uma criação de sentido próprio, mas que causará um desconforto ao confrontar os seus termos com a realidade.
Conclui a leitura me perguntando: "mas poderia ser diferente disso?!"
O livro seguirá no mesmo tom até o capítulo dedicado a dor como verdade. A dor é didática e permite conhecer. Em uma sociedade anestesiada, a dor não representa a experiência de sentir e reconhecer.
Aliás, a justificativa para atividades físicas extremas, drogas e experiência de risco são justamente a busca de significado e autoconhecimento.
Há um tom muito acadêmico nos demais capítulos centrais da obra, em especial, na ampla abordagem sobre a obra de Martin Heidegger no capítulo dedicado à “ontologia da dor”.
O último capítulo – “o último ser humano” – encerrará a obra em um tom estranhamente pessimista.
Enfim, um livro voltado para aqueles que querem ver a “dor” pelos olhos perturbados do autor com os tempos de pandemia. Responde ao desejo dos fãs por um pouco mais do estilo conhecido, mas exagera um pouco na tentativa de construção de significados ao longo do texto.

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